A criação de vídeos falsos não nasceu ontem e com o advento dos sistemas chamados “deepfakes” ficou mais simples, mas mesmo com a ajuda da inteligência artificial era necessário ter um bom número de fotos do sujeito para “clonar” para conseguir um bom resultado.
Hoje uma pesquisa Samsung pode ter acelerado e simplificado muito o processo.
O novo modelo consegue extrair um vídeo falso de um sujeito a partir de apenas UMA foto dele, melhorando a precisão se mais forem utilizadas: o vídeo que acompanha os resultados desta pesquisa é impressionante.
Há um corolário: a tecnologia também pode ser aplicada em pinturas! Ver a Mona Lisa ganhar vida e se mover é fascinante.
O outro lado da moeda? Nós sabemos: será cada vez mais fácil criar notícias falsas e golpes.
“Esses resultados ampliam ainda mais os limites do progresso técnico”, observa um dos pesquisadores envolvidos, Hany Farid. “Eles levarão à produção de conteúdo visual praticamente indistinguível do real.”