A série de TV Crime está se tornando cada vez mais generosa com detalhes e plausível, mas existe uma técnica de investigação que você nem sempre vê.
É sobre arquitetura forense. No entanto, esse método será cada vez mais usado para recriar crimes e acidentes no futuro da criminologia.
Em resumo: no futuro da criminologia, as técnicas de realidade virtual e inteligência artificial terão um papel fundamental. A reconstrução de cenas de crime pode se tornar um componente regular do trabalho de investigação policial, especialmente na presença de discrepâncias no depoimento das testemunhas. A técnica também pode ser útil para ajudar a identificar qualquer responsabilidade em casos de filmagem de vídeo perdidos. Embora não seja infalível, a arquitetura forense pode ser uma ferramenta valiosa no arsenal de grupos de aplicação da lei e de direitos dos cidadãos.
O caso Mark Duggan
Uma agência de pesquisa forense chamada Forensic Architecture forneceu recentemente um gostinho do amanhã. a agência reconstruiu o assassinato de Mark Duggan, de 29 anos, por policiais disfarçados, um evento que provocou distúrbios violentos em Londres.
Usando a reconstrução da realidade virtual, a empresa demonstrou que os resultados policiais oficiais da morte do jovem careciam de vários detalhes.
A reconstrução
Duggan foi baleado pela polícia depois que o minicab em que viajava foi forçado a parar. Policiais atiraram em Duggan depois que ele saiu do táxi, depois alegando que estava brandindo uma arma.
Após sua morte, uma arma enrolada em uma meia é encontrada a 7 metros de seu corpo. No entanto, nenhuma evidência de DNA ligando a arma a Duggan é encontrada. Uma investigação e uma investigação subseqüente do assassinato concluem que Duggan é baleado enquanto estava atirando na arma.

A arquitetura forense utilizou depoimentos, relatórios e vídeos de especialistas, fotografias e planos desenhados à mão para criar um ambiente de realidade virtual animado da cena de tiro.
O futuro da criminologia: assassinato real, cenário de realidade virtual
A Arquitetura Forense então usou esse modelo para testar diferentes cenários possíveis do que aconteceu. Depois disso, a agência concluiu que Duggan não podia conter fisicamente a arma na hora de ser morto a tiros pela polícia. Mais importante, é muito improvável que ele possa ter disparado a arma onde foi encontrado mais tarde.

O fundador da arquitetura forense Eyal Weizman ele descreveu o trabalho dos grupos como uma demonstração de que "grupos independentes da sociedade civil, equipados com novas tecnologias de mídia, são capazes de (até) levar em conta a polícia e seus órgãos de supervisão. Isso também servirá à arquitetura forense no futuro da criminologia. Eventos recentes nos EUA e em outros lugares mostram que isso é mais necessário do que nunca. "