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Espaço

Missões a Marte: podem danificar seriamente os astronautas

As missões a Marte serão as mais difíceis das realizadas nos últimos 60 anos de exploração espacial. O aspecto psicológico será decisivo.

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Março 21 2021
Gianluca RiccioGianluca Riccio
⚪ 5 minutos

As missões a Marte são o próximo grande salto na exploração espacial. A NASA almeja a próxima década como um prazo para trazer os primeiros humanos para lá.

Embarcar em uma viagem a Marte não é como fazer um vôo programado. O espaço é um ambiente muito hostil para a vida humana. Da falta de gravidade para radiação prejudicial, do isolamento à ausência de noite e de dia.

Missões a Marte: feitos de uma nova epopeia

Missões a Marte, os riscos para a psique dos astronautas
Missões a Marte: o aspecto psicológico é fundamental

As missões a Marte serão muito mais exigentes física e mentalmente do que as viagens feitas até agora em 60 anos de exploração espacial humana.

Um voo para Marte (e de volta) durará cerca de 14 meses, enquanto a missão de exploração real durará pelo menos três anos. Altos níveis de desempenho cognitivo e trabalho em equipe eficaz são essenciais para o sucesso desses negócios reais.

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Um novo estudo publicado em Frontiers of Physiology descobriram que a falta de gravidade em tais missões a Marte poderia impactar negativamente as habilidades cognitivas e emocionais dos astronautas.

Microgravidade e danos relacionados

Missões a Marte e riscos para a psique dos astronautas
Os primeiros experimentos clássicos com microgravidade

Desde as primeiras missões espaciais, ficou claro que a exposição à "microgravidade" (ausência de gravidade) leva a mudanças dramáticas no corpo humano.

Entre os danos: alterações nos sistemas cardiovascular, musculoesquelético e neural. Na Terra, detectamos a gravidade com a ajuda da nossa visão e de vários órgãos, incluindo os do ouvido interno.

Como funciona a percepção da gravidade na Terra?

Quando nossa cabeça está ereta, pequenas pedras nas orelhas (os otólitos vestibulares) ficam perfeitamente equilibradas em um fluido viscoso. Quando movemos nossa cabeça, a gravidade faz com que o fluido se mova e isso envia o sinal ao cérebro de que nossa cabeça mudou de posição. Durante o vôo espacial, esse processo não funciona mais.

O voo espacial pode danificar até a anatomia do cérebro dos astronautas. Alterações cerebrais estruturais foram observadas em astronautas após o retorno da Estação Espacial Internacional (ISS). O cérebro move-se fisicamente para cima dentro do crânio, a conectividade entre as áreas da camada cerebral, o córtex e aquelas dentro é reduzida.

Como essas mudanças afetam o comportamento ainda não é totalmente compreendido, mas os cientistas estão fazendo progressos.

Os astronautas podem sofrer de desorientação, ilusões perceptivas, distúrbios de equilíbrio e enjoo. Mas esses resultados geralmente são baseados em pequenas amostras.

Missões a Marte: as simulações da microgravidade

O novo estudo da NASA investigou os efeitos da microgravidade no desempenho cognitivo, mas em vez de enviar 24 participantes do estudo para o espaço, eles os mandaram para a cama.

Isso ocorre porque o impacto de algum tipo de repouso no leito é análogo aos efeitos da microgravidade.

Quando estamos de pé, como mencionado, os otólitos vestibulares estão na mesma direção da gravidade. Quando estamos deitados, eles são ortogonais (em ângulos retos).

Deitar por dois meses é mais difícil do que parece.

Os participantes do estudo tiveram que deitar de costas com inclinação de 6°, com a cabeça mais baixa que o corpo, por quase dois meses sem mudar de posição.

Eles foram solicitados a realizar regularmente uma série de tarefas cognitivas projetadas para astronautas e relevantes para futuras missões a Marte. O alvo? Avalie sua orientação espacial, memória, disposição para assumir riscos e compreensão emocional dos outros.

Os resultados mostraram uma desaceleração (pequena, mas significativa) na velocidade cognitiva em tarefas que envolvem habilidades sensoriais e motoras. Os participantes também acharam difícil ler as emoções ao olhar para o rosto das pessoas.

A adaptação às mudanças na gravidade exige tempo e esforço. O desempenho em tarefas cognitivas diminuiu imediatamente e permaneceu inalterado após cerca de 60 dias. Mas a capacidade de reconhecer emoções continuou a piorar. Os participantes se tornaram tendenciosos para emoções negativas: eles eram mais propensos a identificar as expressões faciais de outras pessoas como zangadas e menos propensos a interpretá-las como felizes ou neutras.

Esta é uma descoberta importante

A capacidade dos astronautas de serem inteligentes e rápidos é fundamental para missões espaciais, e também se aplica a futuras missões a Marte. Assim como a capacidade de "ler" as expressões emocionais do outro, já que é preciso passar muito tempo trancado em um espaço pequeno.

As agências espaciais devem considerar o treinamento psicológico adequado antes e durante as missões a Marte para minimizar este risco.

Avanços e investimentos recentes em tecnologia de mísseis estão se preparando para uma nova era emocionante de exploração espacial.

Com a perspectiva das próximas missões humanas no espaço, um melhor entendimento de como a microgravidade afeta a saúde emocional é necessário o mais rápido possível.

As missões a Marte requerem nervos fortes e uma psique protegida, ou serão jornadas muito, muito tristes.

Tags: martemissões espaciaispsicologia

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