O Ville de Bordeaux, fretado pela Airbus e de propriedade e operado pela Louis Dreyfus Armateurs, é o primeiro a ser equipado com o sistema Seawing. É um verdadeiro kitesurf gigante que puxa o navio graças ao vento.
Navios com pipas economizam energia
A empresa francesa Airseas criou (no final das contas é disso que se trata) uma grande vela que voa no céu. Seawing tem 300 metros quadrados (1.000 pés quadrados) de largura e pode voar até 300 metros de altura. O vento permite ao navio “kitesurf” de forma simples e imediata: a vela é acionada com o simples toque de um botão, e a tripulação necessita de treinamento mínimo para manejá-la.
Como funciona o kitesurf de navio
Quando se trata de kitesurf, o céu é o limite. A asa do Seawing adapta-se automaticamente à direção e velocidade do vento, bem como à velocidade e curso do barco. Isso melhora o desempenho, diminuindo o esforço do motor. Airseas espera o sistema Seawing isso levará a uma redução de 20% no consumo de combustível e nas emissões de gases de efeito estufa.
A Airseas tem grandes planos para o Seawing, o sistema de propulsão marítima. A empresa quer implementar este kitesurf em 10% da frota global já nesta década.
“Estou orgulhoso de ver essa visão se tornar realidade, com nosso primeiro Seawing preparado para fazer uma diferença tangível em nosso planeta,” dados Vicente Bernatets, CEO e cofundador da Airseas.
Espera-se importante retorno do vento no transporte naval
Esta primeira instalação de “kitesurf” numa embarcação comercial marca um marco significativo não só para a Airseas, mas também para a energia eólica e outras tecnologias de propulsão renováveis em geral. Dada a urgência da crise climática, o mundo precisa de ver agora uma redução dramática nas alterações climáticas emissões de carbono. A propulsão eólica é uma solução essencial para ajudar o transporte marítimo a alcançar a transição necessária para a descarbonização.
Mesmo com o “custo” de ter um navio de kitesurf.