Se você pensa em um parque eólico, sua mente se volta imediatamente para enormes estruturas de aço, situadas à beira de uma rodovia ou dominando vastos campos. Mas há uma empresa dinamarquesa, a Kitex, que decidiu dissipar este cliché: em 2021 apresentou o Apanhador de Vento, uma mini turbina eólica portátil e leve.
Hoje, o Wind Catcher já não é apenas uma ideia, mas sim uma realidade comercial, pronta para conquistar os amantes do ar livre.
Vento de ombro
Imagine estar no topo de uma colina, no meio da natureza, e ter a possibilidade de carregar seus aparelhos usando apenas a força do vento. Você aprecia a beleza de vistas deslumbrantes, fica sempre conectado e aproveita energia limpa e renovável.
A ideia te agrada? Com o seu peso de 12 kg e extrema facilidade de montagem, este negócio de energia eólica portátil apresenta-se como uma solução bastante interessante no panorama das energias renováveis.
Apesar do seu tamanho reduzido, o Wind Catcher não abdica da potência: pode alimentar dispositivos de vários tipos, desde portáteis a frigoríficos de campismo, podendo ainda carregar estações de el portáteis ou baterias. Com uma diferença fundamental em relação aos painéis solares: também funciona à noite.
Vento portátil: tecnicamente falando
Alguns dados técnicos sobre o Wind Catcher. O aparelho não decepciona: 600W com velocidade de vento de 6 m/s, e opera na faixa de velocidade entre 3 e 15 m/s, suportando rajadas de até 25 m/s. Apesar do peso de apenas 12 kg, incluindo âncoras e torre, o dispositivo pode oferecer tensão de saída programável entre 12 e 36 V.
Esta turbina eólica portátil pode operar em condições climáticas adversas garantindo uma produção de energia estável e confiável, graças à sua classificação IP54 para resistência à chuva e seu nível de ruído limitado a 55dB a 6 metros.
A única desvantagem é o preço. Wind Catcher está disponível para pré-encomenda no site oficial pelo modesto (por assim dizer) preço de 1.995€. Se eu ainda não te dissuadi, saiba disso na página do KickStarter os primeiros colaboradores da campanha ainda aguardam entregas.
Quando dizem "rápido como o vento".