O ronco dos motores diesel que dominou as autoestradas da Europa durante décadas está prestes a ser substituído por um zumbido elétrico. Um estudo inovador sobre RISE -Institutos de Pesquisa da Suécia acaba de lançar uma bomba no debate sobre o futuro do transporte de mercadorias. Ao contrário do que muitos especialistas previram, os camiões eléctricos não são apenas a escolha mais ecológica, mas também o mais barato. hidrogênio, muito elogiado como o salvador do transporte pesado, revelou-se um gigante com pés de barro. Tenha cuidado: este não é apenas um relatório académico, mas um alerta para toda a indústria dos transportes. Pense nas consequências: estratégias empresariais inteiras para repensar, milhares de milhões em investimentos para redireccionar, políticas energéticas para reescrever. O gigante silencioso que impulsiona a economia europeia está prestes a sofrer uma metamorfose. Quer saber como e por quê?
Uma viragem inesperada no transporte de mercadorias
Il transporte de carga está passando por um momento de virada de época. É por isso que o estudo realizado pela RISE. ao lançar uma nova luz sobre um setor que parecia destinado a uma revolução liderada pelo hidrogénio, surpreende-nos. Os resultados revelaram uma realidade muito diferente e, em alguns aspectos, surpreendente. O caminhões elétricos, muitas vezes considerados inadequados para o transporte pesado de longa distância, surgem como os verdadeiros protagonistas desta revolução verde. Não só são mais eficientes em termos de emissões, como também são significativamente mais baratos a longo prazo. Isto inverte completamente as expectativas e estratégias de muitas empresas do setor.
O hidrogênio, por outro lado, parece ter perdido o brilho. Apesar das promessas de ser o combustível do futuro, os números mostram claramente que os custos e a eficiência dos veículos a hidrogénio não são competitivos com as alternativas eléctricas. É um duro golpe para quem apostou nesta tecnologia.
Os números que mudam o jogo
O estudo RISE (eu linko aqui então caso você possa ler antes de comentar as notícias nas redes sociais) não se limita a fazer afirmações genéricas. Apresenta dados concretos que destacam a superioridade económica e ambiental dos camiões eléctricos. Segundo o relatório, conforme mencionado, os custos operacionais dos veículos elétricos são significativamente inferiores aos movidos a hidrogénio ou a biocombustíveis. Mas não é apenas uma questão de custo. As emissões de gases com efeito de estufa provenientes dos camiões elétricos são significativamente mais baixas, especialmente tendo em conta a descarbonização progressiva da rede elétrica europeia. O estudo prevê que até 2035, a intensidade de CO2 da rede elétrica europeia ficará entre 50 e 70 g/kWh, um valor que torna os veículos elétricos imbatíveis em termos de sustentabilidade.
Esses números não são apenas estatísticas abstratas. Representam uma mudança radical na forma como precisamos de pensar sobre o futuro do transporte de mercadorias.
Nem tudo o que reluz é ouro
Apesar dos benefícios óbvios, a adoção massiva de camiões elétricos apresenta alguns desafios não negligenciáveis. A previsão é boa, se nos concentrarmos nos custos: mas a nível organizacional não haverá “revolução” até que seja criada uma infraestrutura de carregamento adequada, capaz de suportar o tráfego pesado em longas distâncias. O estudo RISE, neste ponto, explora várias soluções. Uma delas é a electrificação das estradas principais. Esta opção no momento testado em muito poucas seções, embora caro inicialmente, pode revelar-se o mais eficiente a longo prazo. Permitiria reduzir o tamanho das baterias dos veículos, reduzindo ainda mais os custos e aumentando a autonomia.
No entanto, a implementação de um sistema rodoviário electrificado requer um enorme compromisso político e financeiro a nível europeu. A questão é: estarão os governos e as instituições europeias preparados para dar este salto? A resposta (temporária) é “não”, a julgar pelas escolhas que parecem favorecer o sector militar e pela falta de visão para o futuro. Portanto, demorará mais do que o esperado: mas e depois?
Um futuro eletrizante para o transporte de mercadorias
Gosto de pensar que estamos no início de uma nova era para o transporte de mercadorias. Talvez num daqueles períodos que só depois de um século serão descritos como “o início de tudo”. O estudo RISE não é apenas um relatório académico, mas um roteiro para o futuro da indústria. As implicações vão muito além da simples escolha da tecnologia a adotar. Estamos a falar de uma mudança que irá redesenhar as cadeias logísticas, influenciar as políticas energéticas e ter um impacto significativo na luta contra as alterações climáticas. As empresas que conseguirem antecipar esta transição terão uma enorme vantagem competitiva.