Ok, sabe quando nos sentimos estressados mas não sabemos o quanto? Tipo, estamos no nível “precisamos de férias” ou “estamos prestes a explodir”? Bem, uma equipe de pesquisa acaba de inventar um dispositivo que pode nos dizer exatamente onde estamos na escala de estresse. É como ter um termômetro, mas em vez de medir a febre, ele mede os hormônios do estresse e nos diz o quão perto estamos de nos transformar no Hulk.
Cortisol: nosso “amigo” invisível.
Você conhece o cortisol, o hormônio do estresse? Ele é um “próximo” que nunca nos deixa sozinhos. Às vezes isso nos ajuda, outras vezes só nos dá vontade de gritar no travesseiro. Até agora, medir era tão complicado quanto explicar à nossa avó como funciona o TikTok.
Agora, uma equipe de cientistas da Universidade Xi'an Jiaotong-Liverpool criou um sensor que pode detectar o cortisol com uma precisão impressionante. Estamos falando de detectar pequenas quantidades, como 11,85 picogramas por mililitro. É como encontrar uma formiga específica num formigueiro. Para mais informações você pode ir aqui, para continuar aí está o próximo parágrafo :)
Como funciona o sensor do hormônio do superestresse?
Imagine ter uma espécie de detector de metais supertecnológico que usa um eletrodo de ouro coberto com moléculas especiais para “capturar” o cortisol. O ás na manga? É o óxido de irídio que, diz ele Tong Ji (um dos cientistas da equipe), torna o sensor muito mais estável.
O que tudo isso significa para nós, mortais comuns e estressados? Talvez nada, talvez tudo. Provavelmente um dispositivo que nos diz (se não formos bons o suficiente para entendê-lo nós mesmos) “Ei, esta é realmente a hora de parar por um momento”. Uma dádiva de Deus para aqueles que sofrem de distúrbios relacionados ao estresse.
Penso em condições como a Síndrome de Cushing ou doença de Addison, onde os níveis de hormônio do estresse sobem e descem mais do que uma montanha-russa.
O hormônio do estresse não terá segredos
Il Dr., um dos líderes do projeto, imagina um futuro onde esses sensores serão tão comuns quanto os smartwatches. Poderíamos ter dispositivos que nos avisassem em tempo real se estamos prestes a atingir o ponto de ruptura.
É claro que, como qualquer nova invenção, ainda há algumas coisas a serem resolvidas. O sensor funciona muito bem em laboratório, mas nosso corpo não é exatamente um ambiente limpo e arrumado. Os cientistas ainda precisam ter certeza de que funciona tão bem no caos da vida real.
Resumindo: podemos dizer adeus ao estresse?
Talvez não estejamos prestes a entrar numa utopia Zen onde passamos os dias a fazer ioga e a beber chá verde (embora, pelo menos para mim, isso não fosse mau). Mas esta tecnologia poderá ajudar-nos na nossa eterna luta contra o stress.
Vamos esperar: entre sistemas de monitoramento como esses e drogas adaptogênicas a ciência está trabalhando para nós. Um dia teremos aplicativos para comparar nossos níveis de estresse. “Ei, olhe! Meu cortisol é menor que o seu!”. Porque, convenhamos, se há uma coisa que nos estressa é pensar que os outros estão menos estressados que nós. Pelo menos agora teremos os dados para provar isso.