A 325 metros de distância, seu olhar mal conseguia distinguir uma silhueta humana. Mas para o novo dispositivo de escaneamento facial 3D desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Heriot-Watt, essa distância é suficiente para criar um modelo tridimensional detalhado de um rosto, capturando até as menores variações na superfície da pele. Um resultado que abre cenários surpreendentes para as futuras aplicações desta tecnologia.
A tecnologia por trás do sistema
O dispositivo é baseado na tecnologia LIDAR: emite pulsos de laser que atingem objetos e refletem. Ao analisar o tempo que cada pulso leva para retornar ao dispositivo, o sistema pode determinar com precisão o formato do objeto escaneado.
Aongus McCarthy e sua equipe enfrentaram vários desafios técnicos para atingir esse nível de detalhe, incluindo a calibração precisa dos componentes miniaturizados que direcionam os pulsos de laser dentro do dispositivo.
Inovações técnicas cruciais
Uma das características mais inovadoras do sistema é a utilização de um sensor de detecção de luz baseado em um fio supercondutor ultrafino, um componente raramente usado em sistemas lidar tradicionais. Isso permite que o dispositivo distinga partículas individuais de luz.
Os pesquisadores conduziram testes rigorosos de seu sistema lidar em condições do mundo real. Eles realizaram escaneamentos faciais 3D detalhados de um membro da equipe a distâncias de 45 e 325 metros. Para demonstrar a versatilidade do sistema, eles também capturaram imagens tridimensionais de bonecos de Lego a 32 metros de distância. Ainda mais impressionante, Eles conseguiram escanear um segmento de uma torre de comunicações a um quilômetro de distância, apesar das difíceis condições de iluminação ambiente.
Esse foi um teste muito desafiador: não tínhamos controle sobre o que poderíamos colocar na cena que estávamos fotografando.
dito McCarthy.
Novo scanner digitaliza rostos em 3D a centenas de metros de distância
A digitalização facial 3D atinge novos patamares: o inovador sistema lidar pode detectar detalhes faciais em nível milimétrico a centenas de metros graças a sensores supercondutores
A 325 metros de distância, seu olhar mal conseguia distinguir uma silhueta humana. Mas para o novo dispositivo de escaneamento facial 3D desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Heriot-Watt, essa distância é suficiente para criar um modelo tridimensional detalhado de um rosto, capturando até as menores variações na superfície da pele. Um resultado que abre cenários surpreendentes para as futuras aplicações desta tecnologia.
A tecnologia por trás do sistema
O dispositivo é baseado na tecnologia LIDAR, que emite pulsos de luz laser que atingem objetos e refletem de volta. Ao analisar o tempo que cada pulso leva para retornar ao dispositivo, o sistema pode determinar com precisão o formato do objeto escaneado. Aongus McCarthy e sua equipe enfrentaram vários desafios técnicos para atingir esse nível de detalhe, incluindo a calibração precisa dos componentes miniaturizados que direcionam os pulsos de laser dentro do dispositivo.
Inovações técnicas cruciais
Uma das características mais inovadoras do sistema é o uso de um sensor de detecção de luz baseado em um fio supercondutor ultrafino, um componente raramente usado em sistemas lidar tradicionais. Isso permite que o dispositivo distinga partículas individuais de luz. Outro desafio significativo era filtrar a luz solar que poderia entrar no detector e degradar a qualidade da imagem.
Escaneamento facial 3D, testes de campo e resultados
Os pesquisadores conduziram testes rigorosos de seu sistema lidar em condições do mundo real. Eles fizeram escaneamentos faciais 3D detalhados de um membro da equipe a distâncias de 45 e 325 metros. Para demonstrar a versatilidade do sistema, eles também capturaram imagens tridimensionais de bonecos de Lego a 32 metros de distância. Ainda mais impressionante é que eles conseguiram escanear um segmento de uma torre de comunicações a um quilômetro de distância, apesar das difíceis condições de iluminação ambiente.
Esse foi um teste muito desafiador – por causa do fundo claro, não tínhamos controle sobre o que poderíamos colocar na cena que estávamos fotografando.
dito McCarthy.
Perspectivas futuras
Feihu Xu de 'Universidade de Ciência e Tecnologia da China, cuja equipe já havia usado o LIDAR para obter imagens a 200 quilômetros de distância, chamou os resultados de “notáveis” em termos de resolução de profundidade.
Vivek Goyal de Boston University destaca a crescente importância da tecnologia lidar para aplicações modernas, particularmente veículos autônomos e robótica. Entretanto, antes que possa ser usado nessas aplicações, o dispositivo terá que ser miniaturizado e tornado mais compacto.
Escaneamento facial 3D a longas distâncias. OK. Para fazer o quê com isso?
As aplicações potenciais desta tecnologia são tão promissoras quanto eticamente sensíveis.
No campo de segurança Pública, O escaneamento facial 3D desse tipo poderia melhorar significativamente os sistemas de vigilância e identificação remota.
em setor médico, poderia permitir o rastreamento facial não invasivo de certas condições de doenças.
No entanto, também estou preocupado com o potencial uso indevido para vigilância em massa não autorizada ou invasão de privacidade. A capacidade de fazer escaneamentos faciais 3D detalhados a grandes distâncias levanta questões importantes sobre a necessidade de regulamentação apropriada e o equilíbrio entre inovação tecnológica e direitos individuais.
Resumindo: como sempre. Sempre há dois lados da moeda, e um deles é realmente feio.
Aqui você encontra a pesquisa, para maiores informações: https://opg.optica.org/optica/abstract.cfm?doi=10.1364/OPTICA.544877