A indústria do turismo na Nova Zelândia está testemunhando uma verdadeira revolução tecnológica. Um dos exemplos mais marcantes vem de um hotel que implementou a utilização de robôs, poupando dezenas de milhares de euros em salários. O evento não é um caso isolado, mas parte de uma tendência mais ampla, que vê empresas como SkyMotion e Air New Zealand investir em tecnologias de ponta, como realidade virtual, drones e pequenos aviões elétricos.
Estas inovações prometem transformar radicalmente a forma como viajamos e também a forma como vivenciamos o mundo que nos rodeia.
O papel dos robôs na indústria hoteleira
Um hotel Sudima, na Nova Zelândia, revelou que está economizando cerca de US$ 90.000 mil por ano em salários com a introdução de dois robôs de serviço. Sozinhos, os dois aparelhos atendem mais de 90% dos pedidos.
O hotel neozelandês adotou uma estratégia pioneira, empregando robôs para realizar tarefas que tradicionalmente exigem a presença humana. Esta medida conduziu a poupanças significativas nos custos de pessoal, mas também abriu um debate sobre o impacto da automação no sector do trabalho. Os robôs, com as suas capacidades de eficiência e precisão, oferecem um modelo atraente para a indústria hoteleira, que poderá sofrer uma transformação substancial nos próximos anos.
Realidade virtual e drones: exploração e entretenimento
A realidade virtual (VR) e os drones estão se tornando cada vez mais populares em vários setores, incluindo turismo e viagens. A Sky Motion, por exemplo, está usando VR para permitir que os clientes explorem lugares que nunca visitaram antes. Esta ferramenta não só enriquece a experiência do cliente, mas também abre novas fronteiras para o marketing e a publicidade no sector do turismo. Ao mesmo tempo, a utilização de drones oferece possibilidades sem precedentes, desde a entrega de mercadorias até à oferta de passeios aéreos únicos, ajudando a criar experiências cada vez mais personalizadas e envolventes para os clientes.
Aviões elétricos: o futuro do turismo de curta distância
A introdução de aeronaves elétricas monoposto que não necessitam de licença de voo tradicional representa outra inovação significativa. Estes aviões, conforme sublinhado por Greg Foran da Air New Zealand, poderão revolucionar o transporte de curta distância, oferecendo uma alternativa eficiente e amiga do ambiente às viagens de carro. Esta tecnologia não só tem potencial para reduzir o impacto ambiental do turismo, mas também pode abrir novas rotas e destinos, tornando as viagens mais acessíveis e versáteis.
Inteligência artificial e o futuro do turismo
Rebecca Ingram, CEO da Associação da Indústria do Turismo, organizadora de eventos, destacou como a tecnologia e a inteligência artificial (IA) se tornaram componentes cruciais da indústria do turismo. A IA, em particular, tem potencial para personalizar experiências de viagem. Mais: pode otimizar as operações e melhorar o atendimento ao cliente. A integração da IA no turismo já não é uma hipótese futura, mas uma realidade atual que está a moldar as experiências de viagem de formas anteriormente impensáveis.
Conclusão: um horizonte tecnológico em expansão
A Nova Zelândia está, portanto, a provar estar na vanguarda da adopção de tecnologias inovadoras no sector do turismo. Desde a utilização de robôs nas operações hoteleiras, à exploração de novas fronteiras com realidade virtual e drones, até ao emocionante desenvolvimento de aeronaves elétricas, estas inovações estão a moldar um futuro onde as viagens serão uma experiência cada vez mais integrada em tecnologia. À medida que estas tendências continuam a evoluir, esperamos ver mudanças ainda mais significativas na forma como exploramos e experimentamos o mundo.