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Meio Ambiente, tempo

As algas marinhas entrarão com força na dieta humana e talvez nos salvem da fome

Um super alimento, nutritivo e ecologicamente correto, e toda uma economia a ser construída. É por isso que as algas marinhas podem transformar o planeta.

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Novembro 9 2022
Gianluca RiccioGianluca Riccio
⚪ 4 minutos

As algas marinhas estão vivendo seu momento de glória: o uso de plantas marinhas é uma tendência em rápido crescimento que pode ter influência em muitos campos, desde a segurança alimentar até as mudanças climáticas. Uma alga cresce rapidamente, contém muitas vitaminas e minerais e estudos recentes sugerem que também pode absorver uma quantidade de carbono igual à da Amazônia.

O que estamos esperando para usá-lo?

Até agora, grande parte do mundo tem sido muito lenta na adoção do cultivo de algas marinhas, apesar de seus amplos benefícios. Um problema principalmente cultural: o grande público não conhece ou não mentalizou bem os benefícios das algas e seus métodos de cultivo.

O valor global atual do comércio desse verdadeiro "super alimento" é de cerca de 14 bilhões de dólares, e estima-se que continue crescendo (ainda que em ritmo moderado).

Uma grande oportunidade se você acha que os oceanos eles cobrem mais de 70% da superfície do planeta, mas contribuem com apenas 2% dos alimentos do mundo. A floresta oceânica é uma fonte de alimento potencial e gigantesca inexplorada.

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Alga, uma preciosa aliada contra a fome no mundo

Pesquisa publicada em setembro mostrou como as extensas florestas oceânicas (cobrindo uma área duas vezes o tamanho da Índia) produzem em média duas a 11 vezes mais biomassa por área do que culturas intensivas como milho e trigo, o que significa que podem ser a chave para combater a insegurança alimentar.

É ótimo: as algas superam as terras cultivadas e o fazem sem usar água doce, além de remover carbono e nitrogênio da água. Basicamente cresce, nutre, limpa.

As algas são organismos incrivelmente resistentes: algumas espécies, como as algas gigantes, podem crescer até um metro e meio em um único dia e atingir 175 metros de comprimento.

Alga
Vamos lá, eles não são insetos.

É hora de conhecer o público em geral

Enquanto forem consideradas um "alimento especial", as algas permanecerão em grande parte inacessíveis ao público. Se tentarmos incorporá-los em alimentos mais familiares, eles podem causar um grande impacto em nossa dieta diária. Um fenômeno que já começou: startups como AKUA ou Umaro Foods já lançaram carnes "vegetais" como alternativas de proteína. Tem até bacon de algas.

Como soa para você? Diga a verdade. Tudo menos mainstream, certo? Mas na Ásia é um ingrediente típico: essas pessoas não são estúpidas, muito pelo contrário. Como pessoas inteligentes, aproveitam-se de um alimento com inteligência própria.

As algas marinhas podem criar uma economia totalmente nova

Além de servir como reservatório natural de carbono e lanche nutritivo, as algas marinhas também têm sido usadas para usos mais inovadores.

Uma startup chamada Maré Corrente está testando o uso de algas para remover o dióxido de carbono da atmosfera. No Alasca o onda verde, empresa fundada por um ex-pescador, está treinando comunidades indígenas para construir um polo de algas marinhas. Na Itália, um fazenda submarina cultive frutas e legumes usando algas que crescem naturalmente no local como fertilizante. Na Califórnia, um fabricante está testando um alimento derivado de algas marinhas que reduz o metano da flatulência em vacas (não ria: uma vaca emite 90kg de metano por ano, o equivalente a 3400 litros de gasolina).

Pode se tornar uma ocupação sustentável para os pescadores e também para muitas comunidades costeiras, cada vez mais lutando com as mudanças climáticas.

O que você precisa para começar?

Como mencionado, há uma falta de entendimento sobre o uso de algas. Como eles são cultivados? Como as sementes são produzidas? Como você desenha e projeta uma fazenda? Como a alga é processada? Como é comercializado, como é promovido? (aqui o anunciante fala).

Não são questões secundárias, se você considerar que nas taxas atuais (e são lentas, como escrevi antes), as algas equalizarão a produção de batatas em 30 anos.

Para ser breve e prático: governos e empresas precisam agilizar os procedimentos de autorização e acesso ao capital para potenciais agricultores e informar o público sobre os benefícios e oportunidades das algas marinhas e seu processamento.

O próximo passo, porque aí o problema vai surgir, será no manejo correto das lavouras. Não teremos que cometer os mesmos erros cometidos com a agricultura "terrestre" e evitar (por exemplo) danos e alterações nos ecossistemas marinhos.

Com uma alga, em suma, o futuro também pode ser verde à mesa.

Tags: algas marinhascomida

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