A tecnologia avança a passos largos e surgem novas preocupações que parecem saídas diretamente de um romance de ficção científica. A agência de espionagem da China lançou recentemente um alerta sobre o desenvolvimento de “armas genéticas” utilizando inteligência artificial. Estas armas podem alegadamente ser concebidas para atingir etnias ou raças específicas. Mas quanta verdade há nessas afirmações? E como devemos reagir a tais revelações?
Armas genéticas: entre a realidade e a ficção científica
A agência de espionagem da China emitiu recentemente um alerta sobre o desenvolvimento destas armas, alegando que algumas nações podem ter “motivos ocultos” para atingir a população chinesa. Estas declarações, compartilhado pelo South China Morning Post, suscitaram muita preocupação e debate a nível internacional. Numa mensagem no seu perfil oficial do WeChat, o Ministério da Segurança do Estado disse que certos países visaram a comunidade chinesa por “razões ocultas”. Esta é a primeira ocasião em que uma instituição estatal chinesa se refere publicamente a tal preocupação.
Mas o que são exatamente “armas genéticas”? Estas são armas biológicas que utilizam a genética e a inteligência artificial para atingir grupos étnicos ou raças específicas. Este conceito, que pode parecer algo saído de um romance de ficção científica, é na verdade uma possibilidade real, dado o atual avanço na recolha de dados genéticos e na sequenciação de ADN.
As preocupações (e ceticismo) da comunidade científica
Embora alguns rumores afirmem que essas armas já estão em desenvolvimento, outros especialistas acreditam que se trata de “puramente ficção científica”. Oliver Jones, diretor do Departamento de Biociências e Tecnologia Alimentar da Universidade RMIT, disse ao South China Morning Post que, neste momento, não há provas concretas sobre o desenvolvimento de tais armas.
No entanto, a própria ideia de que estas armas possam existir no futuro é motivo de preocupação para muitos. A edição genética e a criação de “super soldados” são temas recorrentes na ficção científica, mas à medida que a tecnologia avança, podem se tornar realidade.
Inteligência artificial e o futuro das armas
A inteligência artificial, em particular, poderia desempenhar um papel crucial no desenvolvimento destas armas. Poderiam modelos como o ChatGPT, alimentados por algoritmos avançados, ser usados para criar “armas biológicas étnicas” capazes de atingir populações específicas? Vocês sabem como pensamos: é essencial que a comunidade internacional estabeleça limites éticos e morais. A criação de armas genéticas poderá ter consequências devastadoras para a humanidade e, como sociedade, devemos estar preparados para enfrentar estes desafios com responsabilidade e consciência.