O mundo dos robôs está em constante desenvolvimento. Estas máquinas incríveis tornaram-se tão avançadas que podemos falar de uma verdadeira “revolução robótica”. Poderíamos defini-lo como o próximo (se não forçado) passo para a revolução industrial: algo que sabíamos que iria acontecer.
A inovação introduzida pela inteligência artificial e pela moderna tecnologia de nuvem só poderia levar a este resultado. Mas quais são as indústrias que poderiam ser afetadas positivamente por esta revolução? Quais são os setores que se beneficiariam com as novas tecnologias robóticas?
Novos robôs estão cada vez mais acessíveis, os custos já começaram a cair e as vendas a aumentar. A pandemia apenas aumentou o uso e a demanda por máquinas autônomas na indústria.
Não há nada a fazer: o futuro dos negócios é precisamente a robótica.
Robôs nas indústrias de logística
As primeiras indústrias a serem perturbadas pela revolução robótica foram as da “logística”, e serão cada vez mais. As indústrias que lidam com logística e as que gerem armazéns poderiam beneficiar da utilização de robôs. Ao combinar a robótica com a inteligência artificial e o big data, as empresas podem aproveitar novas máquinas para tornar as suas operações ainda mais eficientes.
No ano passado, as remessas de robótica industrial em todo o mundo ultrapassaram 400.000, elevando o valor deste mercado para até 50 mil milhões de dólares.
Alguns exemplos já estão presentes e nos ajudam a ilustrar melhor o futuro da robótica neste setor. A carrinhos autônomos, robôs que cuidam da coleta e transporte de materiais de um espaço para outro: para este campo, a revolução robótica pode significar menos funcionários, mais velocidade e maior economia.
As primeiras grandes mudanças serão visíveis nos próximos anos, com grandes empresas como a Amazon no topo da lista. O impacto no emprego será evidente, apesar da esforços dos trabalhadores para recuperar o respeito e o terreno.
Segurança e Produção
Dois outros setores que podem ser afetados positivamente pela revolução robótica são os dedicados à segurança e à produção.
Por falar em segurança, sabemos que i drones robô já são bastante comuns nos serviços militares e de segurança privada. São frequentemente utilizados para fins de vigilância, mas também como meio silencioso de recolha de dados. Nos Emirados Árabes Unidos, a polícia apresentou a ideia do primeiro “policial robótico” já em 2017. O exército britânico, porém, está atualmente testando o uso de robôs autônomos para transporte de mercadorias.
Da mesma forma, várias indústrias estão tentando criar máquinas robóticas avançadas o suficiente para ajudar a gerenciar o processo de fabricação.
O objetivo, conforme mencionado, é integrar Big Data, inteligência artificial e Internet das Coisas às suas tecnologias industriais. Os processos de produção poderiam assim ser acelerados, melhorando a qualidade e a rapidez do serviço. Um primeiro exemplo vem de Dubai, onde robôs começaram a produzir placas sem intervenção humana. Esta nova tendência poderá então expandir-se para vários outros setores, transformando completamente a forma como vemos a indústria transformadora.
Conclusão
A futura revolução robótica está cada vez mais presente. A esperança é que a tecnologia robótica seja capaz de se integrar ao fator humano sem danificá-lo e sem causar uma interrupção muito grande.
As indústrias têm a tarefa de controlar os diferentes processos e permitir que todos aproveitem ao máximo essa revolução. Muito em breve, vamos descobrir se eles conseguiram.