Uma equipe de pesquisa da Universidade de Linköping apresentado ao público um neurônio artificial orgânico.
Esta incrível célula nervosa é capaz de se integrar perfeitamente ao sistema de uma planta viva. Medicina, ciência e engenharia se unem em um único projeto, que pode revolucionar mais de uma técnica cirúrgica.
Para demonstrar a funcionalidade do novo neurônio, os pesquisadores liderados pelo italiano Simão Fabiano eles usaram a planta Dionaea, também conhecida como planta carnívora.
Ao testar o potencial do sistema na planta, os resultados mostraram-se mais do que satisfatórios. Por meio de uma série de transistores eletroquímicos orgânicos impressos, o novo neurônio é capaz de se conectar com o sistema biológico, obtendo respostas imediatas.
Como funciona o neurônio artificial

Os impulsos elétricos do neurônio artificial foram usados para fazer as folhas da planta se fecharem, mesmo na ausência de moscas. O organismo biológico ouviu sua contraparte artificial, que se transformou em uma parte fundamental do mecanismo nervoso.
Nós desenvolvemos neurônios baseado em íons, semelhantes aos nossos, que podem ser ligados a sistemas biológicos. Os semicondutores orgânicos apresentam inúmeras vantagens: são biocompatíveis, biodegradáveis, macios e moldáveis. Eles requerem apenas baixa voltagem para funcionar, o que é completamente inofensivo para plantas e vertebrados.
Chi Yuan Yang, pesquisador do Laboratório de Eletrônica Orgânica
Como funciona o novo neurônio artificial

Os pesquisadores da Universidade de Linköping foram os primeiros (em 2018) a fazer uma série de circuitos eletroquímicos orgânicos complementares e imprimíveis.
Eles são definidos como "complementares" porque refletem as características dos polímeros do tipo n do tipo p, condutores de cargas negativas e positivas. Eles são "imprimíveis" porque são otimizados para serem impressos em uma fina folha de plástico.
Um único substrato plástico é capaz de produzir milhares de transistores, úteis para pesquisa e ciência em geral.
Esses transitores impressos foram usados para emular neurônios e sinapses no cérebro. A Universidade, em colaboração com os pesquisadores Lund e Göteborg, trabalhou neste projeto de emulação.
Possíveis aplicações
Segundo Natureza das Comunicações, este novo neurônio artificial pode ser mais útil do que o esperado. Os pesquisadores esperam usar células nervosas artificiais para fazer próteses humanas sensíveis.
Da mesma forma, a funcionalidade do robótica inteligente, criando sistemas cada vez mais avançados.
Resta-nos aguardar e aguardar novas notícias sobre o assunto.