Você sabe: estamos cercados por tecnologia em todos os lugares. Smartphones, drones, carros elétricos… No entanto, com todo este progresso, há uma coisa que parecemos não ser capazes de resolver: o problema dos resíduos. Sim, aquele desperdício que vemos todos os dias, em todas as latitudes, e que aos poucos vai sufocando o nosso planeta. São inúmeras as empresas tecnológicas que apresentam e prometem soluções mais ou menos milagrosas, mas devemos perguntar-nos: terão realmente a resposta que procuramos?
Vamos dar uma rápida olhada no que realmente está acontecendo nos bastidores.
A verdade por trás das promessas
Vivemos numa época em que cada inovação parece trazer consigo a promessa de um futuro melhor. Mas quando se trata de gestão de resíduos, as coisas não são tão simples. A verdade é que, apesar dos enormes avanços tecnológicos, ainda estamos sobrecarregados de desperdícios.
Cada canto do nosso planeta traz vestígios do nosso estilo de vida esbanjador. De trens que descarrilam liberando substâncias tóxicas em Ohio aos produtos químicos que são absorvidos por nossas plantações. E não se trata apenas dos resíduos visíveis e volumosos. Queremos falar sobre microplásticos (agora em todos os lugares, da comida o que vamos comer para o nosso coração, Via a placenta). Sem falar no maior legado que deixamos para o futuro: as emissões de carbono que estão alterando o clima do nosso planeta.
A ilusão de soluções
Você pode pensar que com todos os avanços tecnológicos teríamos encontrado uma solução. Mas a verdade é que muitas das “soluções” propostas são mais problemáticas. Tomemos por exemplo startups que prometem reciclar tudo, de baterias a alimentos. Parece ótimo, certo?
Na realidade, muitas destas soluções capturam apenas uma pequena fração dos resíduos que produzimos todos os anos.
E depois há as grandes promessas, como limpar os oceanos. Ideias que muitas vezes não funcionam na prática: milhões em investimentos arrecadados e nossos oceanos continuam poluídos.
Cinco abordagens, nenhuma solução (ainda)
Apesar das promessas, conforme mencionado, a Big Tech ainda não abordou de forma eficaz o problema dos resíduos:
- Inicialização de reciclagem avançada: Enquanto algumas startups prometem converter lixo doméstico em “matérias-primas plásticas sustentáveis” ou para encontrar novos mercados para baterias de lítio e resíduos alimentares, muitas destas soluções não conseguem lidar com o enorme volume de resíduos produzido todos os anos.
- The Ocean Cleanup: Apesar da grande atenção e apoio financeiro, 10 anos após o seu nascimento, esta iniciativa não funcionou como esperado. Embora tenham mudado a sua estratégia, a quantidade de resíduos que conseguiram recolher é mínima em comparação com a escala do problema.
- Empresas de limpeza de espaços: Com o aumento de satélites e detritos espaciais, algumas empresas eles estão propondo soluções como o uso de lasers, teias e arpões para capturar detritos. No entanto, essas soluções ainda estão em fase experimental e não se mostraram eficazes em larga escala.
- Tecnologias de captura de carbono: Embora a remoção de carbono é essencial para combater o aquecimento global, muitas das tecnologias propostas são extremamente caras e podem não ser escaláveis ou economicamente insustentáveis a longo prazo. Se então a proposta de captura de CO2 é Cortando árvores...
- Iniciativas de reciclagem: Apesar da crescente sensibilização e das iniciativas para reduzir a utilização de plásticos descartáveis, a produção de plástico está a aumentar. Vai triplicar até 2060. Soluções como restrições a canudos e sacos plásticos são apenas uma gota no oceano em comparação com o problema geral.
Estas soluções, embora bem intencionadas, realçam a necessidade de uma abordagem mais holística e sustentável à gestão de resíduos.
A verdadeira solução? mudar mentalidade
Não podemos continuar a produzir resíduos ao ritmo actual e esperar que a tecnologia resolva tudo. Precisamos de mudar a forma como pensamos e agimos – não soluções rápidas, mas soluções a longo prazo que abordem a raiz do problema.
A tecnologia pode nos ajudar, mas tudo depende de nós. Devemos tomar decisões informadas e trabalhar juntos para criar um futuro sustentável: só assim podemos esperar deixar um planeta melhor para as gerações futuras.